“Tenho histórico de doenças cardiovasculares na família. Quais são meus riscos?”

antecedente familiar, “Tenho histórico de doenças cardiovasculares na família. Quais são meus riscos?”, Abreu Cardiologia

Antes de mais nada, para respondermos à pergunta do post de hoje, vamos entender melhor o que é histórico familiar?

Basicamente, antecedente familiar é todo histórico de doenças que tenham afetado os parentes por consanguinidade. Nesse sentido, compartilhamos genes de nossos familiares, que nos predispõe a desenvolver esta ou aquela patologia.

Assim, mesmo pessoas que levam uma rotina saudável e não possuem maus hábitos, como o tabagismo, podem apresentar um risco elevado de ter hipertensão, diabetes e colesterol alto. Por isso, fazer exames periódicos com um cardiologista, mesmo sem sintomas aparentes, é de suma importância na prevenção de cardiopatias.

É provável que agora você esteja se perguntando:

“Se um tio ou um avô infartou, devo me preocupar com a possibilidade de ter o mesmo problema?”.

Primeiramente, para compreendermos melhor essa questão, é preciso avaliar dois fatores: grau de parentesco e a idade em que a condição afetou seu parente. Vamos entendê-los melhor?

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Grau de parentesco

A princípio, para conhecermos os riscos do histórico familiar é preciso saber o grau de parentesco dos familiares que tiveram manifestações de doenças do coração, como, por exemplo, infarto do miocárdio.

  • Pais e filhos

Parentes de primeiro grau configuram uma chance elevada dos filhos serem acometidos com o mesmo quadro. Ademais, se a patologia estiver presente em ambos os lados da família, a conta dos riscos é ainda maior.

  • Irmãos e Avós

Já com parentesco de segundo grau, o risco de herdar uma característica genética é menor, porém ainda muito presente. Desse modo, se você possui avós ou irmãos com histórico de doença cardíaca precoce, redobre a sua atenção.

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Idade de manifestação do problema cardíaco

É fato que o processo de envelhecimento pode implicar alguns problemas no coração, sem que haja uma relação com fatores genéticos. Entretanto, quanto mais cedo esses parentes adoecem, maior será esse traço genético. Entendeu? Deixa que a gente te explica melhor.

  • Familiares com doença cardíaca aos 55/65 anos.

Se o seu pai manifestou problemas cardiológicos antes dos 55 anos ou sua mãe tenha tido um evento antes dos 65, as chances de que a sua família possua um antecedente familiar forte são altas. Em suma, se esse for o seu caso, independente de sua idade, procure um cardiologista para uma avaliação.

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Como prevenir?

Se você nos acompanhou até aqui, já sabe que conhecer seu histórico familiar de doenças do coração é o primeiro passo se prevenir. E esse comportamento pode começar desde a infância, visto que existem muitas condições que se manifestam precocemente.

Afinal, transmitir tal comportamento aos seus familiares é uma atitude que pode minimizar as chances de ser pego desprevenido por doenças cardiovasculares.

“O que isso significa?”

Levar os filhos ainda pequenos a uma consulta ao cardiologista pode soar estranho, mas, como já foi dito, esta é a melhor forma de prevenir e auxiliar os jovens a terem uma vida mais saudável.

A ciência ainda não conhece todos os fatores que influenciam em um quadro cardiológico, isto é, mesmo pessoas aparentemente saudáveis, sem antecedente familiar, podem nascer com traços genéticos que levam ao problema. Além do mais, as cardiopatias geralmente são silenciosas, onde o primeiro sintoma pode ser um infarto, por exemplo.

Em outras palavras, cuide-se, independentemente da sua herança genética.

Predisposição genética x Estilo de vida

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Por outro lado, não vamos deixar o DNA sozinho no papel de vilão, não é mesmo? O estilo de vida tem grande – senão maior influência no aumento dos riscos de diversas doenças, inclusive as do coração.

Pessoas sedentárias, fumantes, que se alimentam de forma inadequada, desencadeiam em seu organismo uma série de reações inflamatórias, o que, por conseguinte, as colocam diretamente no grupo de risco para desenvolver problemas cardíacos.

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